Em ebulição
O Irão, num estado de efervescência que lhe é característico, reafirmou as suas intenções de retirar os selos colocados pela Agência Internacional de Energia Atómica (AEIA) em três das suas unidades de pesquisa nuclear.
Ou seja, anunciou publica e descaradamente que vai violar os acordos mundiais e que não vai cumprir com os seus compromissos neste campo.
Quer isto dizer, de forma sucinta, que mais uma vez o Irão está a mandar o resto do mundo à fava. Está literalmente a dizer Fazemos o que nos apetece. Somos uma nação soberana e aqui quem manda somos nós.
Se prosseguir com as suas intenções (coisa que deverá acontecer,uma vez que estes rapazes costumam sempre optar pelo pior caminho), o Conselho de Segurança da ONU será obrigado a tomar medidas que garantam a salvaguarda dos interesses do resto do mundo e o Irão sabe disto - sabe que está a dar um grito de guerra.
Porque é que isto acontece?
Basicamente, porque a bela nação iraquiana está sobre o domínio de tipos como o seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad , um imbecil que afirma publicamente que o Holocausto Nazi nunca aconteceu e que "é um mito", que Israel deve ser varrida do mapa e que proibiu toda a música e cultura ocidental no seu país, entre outras pérolas de ignorância.
Sob um regime presidencialista islâmico, o Irão está subjugado a uma ditadura extrema de fundamentalistas e extremistas religiosos.
Com um milhão e seiscentos mil quilómetros quadrados e uma população de cerca de 68 milhões de pessoas, o Irão tinha tudo para ser uma das nações mais desenvolvidas do mundo - riquezas naturais e culturais, além de uma localização geográfica priveligiada.
Mas não. Em vez disso, o Irão é o país onde as mulheres ainda são consideradas cidadãos de terceira e onde a maior parte dos crimes (incluindo homossexualidade, adultério ou simples desacordo com o regime) ainda são puníveis com pena de morte.
E até nisso estes rapazes são originais: as penas de morte são motivo para espectáculo público.
Os apedrejamentos são efectuados com requinte. As vítimas, depois de vergastadas ou chicoteadas perante a multidão, são enterradas até às pernas de forma a que não se consigam mover mas que continuem a ser um bom alvo. E não pensem que o apedrejamento é feito à sorte ou à vontade do freguês, antes pelo contrário! A legislação iraquiana tem as coisas bem definidas! Segundo o artigo 116 do Código Penal do Regime Islâmico do Irão, as pedras utilizadas num apedrejamento não devem ser nem tão grandes que matem o adúltero ao primeiro ou segundo impacto, nem tão pequenas como cascalho.
Como refere a Amnistia Internacional, no Irão apedrejar uma pessoa até à morte não é ilegal, mas usar a pedra errada é.
Quem é que pode ser condenado à morte? Todas as pessoas adultas. Segundo a lei iraniana, consideram-se como maiores de idade homens com mais de 15 anos e mulheres com mais de... 9.
Claro que não podia deixar de falar dessa grande festa de cariz popular iraniana que é o enforcamento.
É costume fazê-lo em grandes àreas públicas, como estádios e praças, e por uma questão de poupança de meios e de noção de espectáculo, em grupos de condenados.
Podia ser um dos mais belos países do mundo.
É uma das vergonhas da humanidade.
E promete ser uma das origens dos piores tempos que aí vêm.
Aguardemos.
2 comentários:
Até apetece bombardeá-los, não é?
Graças a mim pelo post seguinte!
Acho que o fatinho de M&M's me deve servir rés vés... :/
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